Posso gerar energia em um local e compensar em outro?

Uma das 3 novas modalidades da geração distribuída criadas pela ANEEL em 2015 é o Autoconsumo Remoto,  que permite que o consumidor instale seu sistema gerador em local diferente do local de consumo, desde que ambos estejam em sua titularidade e dentro da área de concessão da mesma distribuidora.

Desta maneira, pode-se gerar energia em uma casa de campo e compensar na conta no apartamento. As empresas também podem, por exemplo, gerar energia em uma filial e aproveitar os créditos na sede. Cabe notar que o Autoconsumo Remoto pode envolver múltiplas unidades consumidoras. Assim, uma empresa que tenha várias filiais pode se beneficiar dos créditos em todas elas.

Quando o autoconsumo remoto é vantajoso?

Suponha que um cliente possua um sistema fotovoltaico instalado na unidade consumidora A, que irá compensar também o consumo em B e C. Suponha também que, como o consumo em C é maior que em B, foi pré-determinado que 66% da energia excedente fosse alocada para C e 34% para B. Em um determinado mês o sistema gerou 300 kWh, A consumiu 200 kWh, B consumiu 100 kWh e C consumiu 150 kWh. Considere também que todas unidades consumidoras possuem ligação monofásica, ou seja, devem comprar sempre 30 kWh da distribuidora. Logo, cada unidade consumidora pagará por:

*(300-200)*66%

**(150-66)

Como pode ser inferido da tabela acima, dos 300 kWh gerados, 270 kWh foram efetivamente utilizados para compensar o consumo em A (170 kWh), B (66 kWh) e em C (34 kWh). Outra maneira de se ver isso é subtrair o “consumo total” do “total a pagar” de A, B e C. Neste caso, o autoconsumo foi vantajoso, pois apesar de que a unidade consumidora paga por 30 kWh sem ter esse consumo líquido, as unidades B e C possuem uma economia somadas de 100 kWh.

Quando ele é desvantajoso?

Considere agora o mesmo exemplo anterior, mas neste caso as unidades consumidoras possuem ligação trifásica. Ou seja, devem cada uma pagar por 100 kWh de energia mensalmente.

Como pode ser inferido da tabela acima, dos 300 kWh gerados, apenas 150 kWh foram efetivamente utilizados para compensar o consumo em A (100 kWh), B (0 kWh) e em C (50 kWh). Ou seja, apenas metade da geração fotovoltaica está sendo efetivamente usada! Outra maneira de se ver isso é subtrair o “consumo total” do “total a pagar” de A, B e C. O consumo em B sequer é efetivamente compensada (0 kWh) e o consumo em C apenas uma parcela é compensada (50 kWh), devido ao custo de disponibilidade. Neste caso, seria mais prudente dimensionar o sistema para apenas suprir 100 kWh da unidade consumidora A, reduzindo o investimento inicial do cliente significativamente.

Portanto, é muito importante analisar cada caso antes de decidir por optar pelo autoconsumo remoto. O custo de disponibilidade, tipo de ligação do cliente com a rede e seu consumo em cada imóvel devem ser detalhadamente estudados na hora deao definir como utilizar o autoconsumo remoto.

Caso queira saber mais sobre esse assunto, procure a Total Solar que iremos esclarecer todas as dúvidas e lhe orientar como fazer o sistema de autoconsumo.

Total Solar Energia –
Tel.: (22) 99897-7222
E-mail: contato@totalsolarenergia.com.br

 

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